sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Cadê a paz?


O texto que segue é de autoria de Rubens Amaral e, segundo minha percepção, dispensa qualquer enunciado.
Boa leitura!
“Entendemos por paz a relação harmoniosa das pessoas, independentemente de raça, gênero, credo, crença, religião, partido político, time de futebol, etc…
Entendemos paz como a ausência total da violência, seja ela de que forma for.
Como encontrar a paz neste mundo repleto de discórdias e interesses?
Realmente acho que estamos ainda muito longe da paz que sonhamos e merecemos.
Pergunto-me se será possível termos um mundo de paz.
Questiono-me se as pessoas conhecem ou buscam a paz.
Indago se a paz tem significado, tem importância.
Paz coletiva. Paz mundial. Paz universal.
Problemas sim, mas paz também.
Tribulações sim, mas paz presente.
Discórdias sim, mas paz transcendente.
Como construir um mundo de paz?
Onde está a paz?
Jesus, o filho de Deus nos disse: “Eu vos deixo a Paz, eu vou dou a Minha Paz”.
Onde está ela, essa Paz doada, essa Paz de Deus?
Procuro pelas ruas. Nas casas. Nas pessoas. Nas igrejas.
Nas instituições. No governo.
Procuro nos semblantes. Procuro nos sorrisos. Procuro nos abrigos.
Procuro nos intelectuais. Nos filósofos. Procuro nos jornais.
Não a encontro. Se a encontro é tão fugaz que nem consigo senti-la.
Mas, sei que ela existe, pois Jesus a deixou, Ele nos deu!
Então, onde ela está?
Na Índia, conta-se a seguinte história: Uma mulher foi surpreendida numa praça procurando algo. Curiosa, a vizinhança logo quis logo saber o que ela havia perdido: – Uma agulha, respondeu!
Todos se prontificaram a ajudá-la a achar a tal agulha.
Ao final da tarde, já cansados da procura inútil, os vizinhos perguntaram: – Onde exatamente você perdeu a agulha?
Ao que a mulher respondeu:
- Dentro da minha casa, mas como aqui tem mais claridade, achei que teria mais chances de encontrá-la…
Só faltaram bater na mulher: – Como você nos faz perder tanto tempo procurando aqui fora algo que foi perdido lá dentro de sua casa?
A mulher, que na verdade era uma monja deu uma enorme gargalhada e disse: – Engraçado, vocês perdem a felicidade em seus corações e partem para buscá-la no mundo exterior… Fazem a mesma loucura que agora estranham em mim. Esta tem sido a vida de vocês, buscam fora o que perderam dentro. Pois saibam que somente no silêncio de seus corações poderão encontrar a felicidade perdida… E essa felicidade é a Paz.
Osho, o líder espiritual indiano, dizia: Esta é a situação do ser humano. Você é capaz de olhar para todos os lugares à sua volta, mas é incapaz de ver onde está e o que veio fazer neste planeta. É incapaz de fazer a pergunta fundamental: QUEM SOU EU?
Enquanto não tiver resposta para essa pergunta, você não deve se mexer, não deve se movimentar para nenhum lado, pois qualquer movimento seu, com certeza, o levará à deriva de seu real destino. Cuidado!
Você quer encontrar a paz?
Então, seja corajoso.
Você sabe mergulhar?
Sim. Então, mergulhe para dentro de você mesmo. Cuidado! Não vá se afogar em sua mente que só quer pensar. Tenha coragem de permanecer só e em silêncio. Não pense em nada, só medite. Pensar é sair de dentro de você e meditar é ficar a sós com você.
A mente vai quer levar-lhe para fora porque teme perder o controle da situação…

Seja mais forte, resista a todas as tentativas de buscar fora a felicidade, a paz que só pode ser encontrada dentro de você…
Vamos lá, medite. A mente e a meditação não podem coexistir. Não se pode ter ambas. Ou você fica com a mente ou com a meditação, pois a mente é pensar e meditação é silêncio…
Meditar significa entrar na infinita beleza do seu próprio ser…onde está a Paz.
Mais uma vez, cuidado! No começo o silêncio na meditação pode parecer tristeza, porque você sempre foi uma pessoa muito ativa, ocupada, envolvida…
Calma, muita calma nessa hora. Não se preocupe, somente mergulhe mais fundo e com a prática e o tempo você vai saborear e compreender muitas coisas de sua vida que estavam escondidas…, inclusive, e, principalmente, a Paz.
Mas seja paciente, ou melhor, seja insistente, seja diferente. Esse é o começo do encontro com a felicidade… E ela, a felicidade, é a própria Paz.
Se você não levar a felicidade, a paz, na sua bagagem, não vai encontrá-la em nenhuma parte do mundo. Lembre-se: O que você está procurando, na realidade, é você mesmo…
Assim Paz e você tem tudo a ver. Na realidade você e ela são um só.
A Paz é sua, é nossa, mais ainda, você é a Paz, nós somos a Paz, só que não a saboreamos, pois vivemos na superficialidade e ela a Paz está na profundidade de nosso ser.
Nascemos com a Paz. Viemos da Paz. Somos imagem da Paz. Temos a identidade da Paz. Mais ainda, amamos a Paz como a nós mesmos. No entanto, vivemos em guerra.
Guerra interior produzida pela ausência da Paz. Paz que foi sendo perdida, esquecida na superficialidade de nossa existência, na nossa inconsistência, na nossa incompetência.
Mas, ela está aqui, graças a Deus, dentro de nós, a um passo da nossa decisão de retomá-la.
Eu quero a Paz. Eu quero a minha Paz. Portanto, eu tenho a Paz.
Deus nos fez homens e mulheres na e da Paz, portanto somos filhos dela e se somos filhos dela temos o seu DNA. Todas as vezes que estamos sem paz em nossas vidas é porque estamos longe da nossa essência, do nosso original, da nossa genética, do nosso DNA, da nossa filiação, da nossa identidade…, então, sofremos.
Quero convidar você a ser uma pessoa da Paz, um alicerce da Paz, daquela Paz interior, aliás, a única que existe.
Quero ver você novo, restaurado, original com aquela Paz que é sua essência.
Quero ver você ser a própria Paz.
E então, na cumplicidade que existe desde sempre entre o homem e natureza poderemos observar o universo conspirando a nosso favor e assim, todos nós, amantes da Paz, dos caminhos da Paz e do sabor da Paz, mesmo com problemas e tribulações, seremos felizes.
Diferentemente do que éramos, homens e mulheres superficiais, tribulados e atribulados, seremos sóbrios, tranquilos e serenos, pois somos a própria Paz.
De uma vez por todas, assumamos nosso papel neste mundo, qual seja, de sermos propagadores daquilo que somos, nossa essência, nossa originalidade, caso contrário, não há razão para viver.
A Paz de Cristo!

Um Salve à Vida!!!
Beth Michepud
Fonte : http://sabedoriauniversal.wordpress.com/2012/01/06/cade-a-paz/

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