terça-feira, 15 de novembro de 2011

DO TEMPO, À VELOCIDADE DO TEMPO, À INTEMPORALIDADE Por Jennifer Hoffman - 13 Novembro de 2011



O conceito do tempo recebe muita atenção na terceira dimensão, seja tentando nos apressarmos, fazermos as coisas, seja onde precisemos estar em um horário específico, ou fazermos o que podemos para minimizarmos os efeitos do envelhecimento de nosso corpo e de nossa aparência. Nós nos definimos em termos de nossa idade: jovens, maduros e velhos. Nossa visão da vida, o nosso potencial e possibilidades giram em torno de diferentes aspectos do tempo, que tempo temos para fazer e o que conseguimos realizar, bem como a idade e o envelhecimento. Isto vem de nossa programação social que vê o tempo como o inimigo, algo que temos que trabalhar sob controle, que não podemos controlar e do qual somos vítimas.
Não importa o que fazemos, o tempo voa e nada podemos fazer para interrompê-lo. Isto é verdade, mas há muitas outras opções disponíveis a nós, dependendo de nossa perspectiva dimensional, de nossas crenças e de como usamos o nosso poder.

 

Há três níveis para a nossa relação com o tempo, e como interagimos com eles depende de muitos fatores, porque embora não possamos controlar o tempo, nós temos influência sobre como o experienciamos.

 

Em sua forma mais básica, o tempo é energia cujo fluxo é direcionado pela nossa perspectiva, porque embora haja 24 horas em um dia e a Terra gire em torno do sol a cada 365 dias, o tempo é muito mais fluido do que pensamos que seja. Alguma vez vocês já estiveram em uma reunião aborrecida ou fazendo algo que não queriam e o tempo parecia se arrastar e passar muito devagar? Por outro lado, vocês podem estar fazendo algo que gostam ou com alguém com quem apreciam estar e o tempo passa muito rapidamente ou vocês nem notam o tempo passando. Porque o tempo não é um elemento fixo, ele é uma experiência energética.

 

Nossa relação com o tempo no primeiro nível tem a ver com os seus aspectos mais densos, porque a experiência do tempo neste nível é energia se movendo através da densidade. O que sabemos como movimento rápido ou lento do tempo, depende de nossos níveis de vibração energética e o que pensamos, acreditamos ou sentimos em relação ao tempo neste momento. E neste nível de vibração nós vemos o tempo como nosso inimigo, nós nunca temos tempo “suficiente”, ou o tempo passa muito rápido, oportunidades passam por nós e não temos tempo para perseguirmos as nossas oportunidades – ou não estávamos preparados ou não era o momento “certo”. Isto é porque estamos não focados no próprio tempo, mas em um resultado.

 

Neste nível dimensional do tempo, nós estamos também conscientes de nós mesmos como seres finitos e limitados, porque vemos o tempo como uma limitação, ao invés de simplesmente como um aspecto da Terra e da terceira dimensão. Com esta perspectiva, o tempo está totalmente fora do controle e estamos sempre trabalhando contra ele, porque pensamos que ele trabalha contra nós. Tudo o que precisamos fazer é nos tornarmos amigos do tempo e ao aprendermos a usá-lo para a nossa vantagem, estamos entrando em outra dimensão de perspectiva.

 

Quando começamos a nos ver como co-criadores, o tempo evolui para a velocidade do tempo e começamos a compreender que há um fluxo para a intenção e o resultado que ignora as limitações do tempo. Vemos isto como uma bênção quando há uma sincronicidade e fluxo com os eventos que nos trazem o que queremos. Mas não é agradável quando o tempo se torna lições de paciência, quando esperamos que as nossas intenções se manifestem, ou quando não podemos fazer com que as coisas funcionem em nossas necessidades imediatas, não importa o quanto tentemos.

 

A regulação do tempo é uma função do resultado em primeiro lugar, e do tempo em segundo, porque uma vez que trabalhemos com a regulação do tempo, nós temos que definir uma intenção para um resultado e o movimento do tempo é parte deste processo, mas não o governa, a menos que entremos na dúvida, no medo e na confusão. Então nos esquecemos da regulação do tempo e nos tornamos conscientes do tempo, como em quanto tempo as coisas levam para se manifestar e isto prolonga o processo ainda mais. Nós ou experienciamos a regulação do tempo como uma lição de paciência, que é o ponto de vista material ou da terceira dimensão, ou como uma jornada no tempo divino, que é a oportunidade de vermos como a intenção, a energia e o resultado se encontram na forma mais perfeita e criam o resultado mais perfeito, que pode estar além do que pretendíamos. Com a regulação do tempo, nós saímos do nosso próprio caminho, mas há outra dimensão, ainda mais elevada, na qual podemos experienciar o tempo, ou mais precisamente, na qual o tempo não mais existe.

 

Nossa próxima evolução dimensional nos move para a intemporalidade, onde o tempo perde a sua influência e o seu poder em nossa vida, porque não mais vemos a densidade como uma limitação para a criação. Isto não significa que todos os relógios na Terra deixarão de funcionar; significa que estamos plenamente no fluxo da intenção e da manifestação, plenamente na fé e na confiança, e sabemos que a intenção sempre leva à manifestação, sem a preocupação de quanto tempo isto leve ou não. Com a intemporalidade nós estamos fluindo, totalmente conscientes de nosso papel como co-criadores em nossa vida e de nosso mundo.

 

Nós já não medimos os resultados de nossos milagres pela forma de quanto tempo eles levam, mas sabemos que cada aspecto da manifestação participa do processo, desde que o momento em que o nosso pensamento é criado ao momento em que desfrutamos de nossa manifestação. O tempo é um fator disto, porque somos seres da terceira dimensão, o que inclui o tempo como um dos seus aspectos, mas ele não é o único e nem o mais importante. O atraso pode ser muito frustrante, por exemplo, quando queremos que algo aconteça rapidamente, mas pode ser uma bênção quando precisamos de um pouco de tempo extra para terminarmos algo.

 

Enviamos ao Universo sinais confusos quando se trata do tempo, o que vemos como paciência e frustração, mas o Universo é muito inflexível (e isto é uma coisa boa), porque ele opera com a energia do fluxo, criando o resultado mais perfeito com base na energia que colocamos em nossa manifestação. Se quisermos um resultado diferente, precisamos começar com energia diferente.

 

Nossa mudança de relacionamento com o tempo é apenas mais um aspecto de nossa jornada da ascensão, pois nos vemos como co-criadores e não como vítimas do tempo ou da regulação do tempo, mas estando no fluxo de nosso Bem Mais Elevado em todos os momentos e em todas as coisas.

 

Fontehttp://uniaodafamiliacosmica.blogspot.com/2011/11/do-tempo-velocidade-do-tempo.html
Fonte ; ROBERTO VELASCO via INSTITUTO CONSCIÊNCIA ADAMANTINA

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