sábado, 30 de julho de 2011

OS CORAÇÕES ENDURECIDOS - ANDRÉ LUIZ



OS CORAÇÕES ENDURECIDOS

Amados Irmãos da Seara Cristã, que a paz esteja em vossos corações!

A importância do amor na vida do ser humano é presente desde o seu nascimento, a condução dos episódios que envolvem sua existência, desde o nascimento, determinarão o quanto esta alma recém encarnada saberá reconhecer o que lhe toca o coração, o sentimento como forma de manifestação poderá ou não ser desenvolvido.

As dificuldades assolam as famílias que buscam com galhardia preencher as necessidades materiais que decorrem da realidade física.

A rotina e as exigências para se alcançar o fim material, nem sempre, oferece oportunidades reais de manifestação dos sentimentos, afinal, os pais sempre se sacrificam em prol da prole, mas essas almas em formação moral quase sempre são desconectadas do sentimento paterno de proteção, amor e carinho, na medida em que as dificuldades se sobrepõem às necessidades afetivas.

Resulta desta ação cíclica da busca incessante da manutenção física, sem o devido cuidado com a alma sob sua guarda e tutoria, o desligamento do laço afetivo, dificultando àqueles que crescem sem o desenvolvimento emocional saudável, cujos valores familiares, quando ausentes, propiciarão o surgimento do adulto impermeável aos atos representativos de afeto.

É palpável que quando não se recebe afeto durante a infância, a alma em crescimento moral, terá maior dificuldade em trabalhar seu íntimo quanto a tudo que se relaciona aos sentimentos, bem como sua expressão no meio social em que vive.

Diante de pessoas com essas características, cujo lar houve a demonstração clara de que a aquisição de bens e valores materiais fosse o auge da existência bem sucedida, e, por outro lado, a manifestação de afetos e sentimentos correspondesse a alguma espécie de fraqueza, muito há que se ponderar.

A alma oriunda deste meio poderá com esforço sincero sobrepor-se a essa realidade, uma vez que, aceita como filha desta relação familiar, é patente a relação afetiva, ainda que não demonstrada expressamente pelos pais.

A ausência de manifestações que correspondam aos apelos da imagem comercialmente divulgada, não significa que não sejam amados, apenas que tais processos emocionais são por outros meios demonstrados, com características relacionadas às personalidades envolvidas, mas não deverão aceitar a idéia de ausência de afeto.

Quando diante de pessoas de características aparentemente “duras”, compreendam que o corpo emocional desta alma passou por processos de desenvolvimento que não condiz com a manifestação desta “fraqueza”, ou seja, dos sentimentos e afetos.

Há um esforço daquele que busca a boa convivência em compreender a limitação que se manifesta no próximo, eis que é a oportunidade da prática da caridade ensinada pelo Mestre Jesus.

Quando temos a oportunidade de conviver com pessoas diferentes, sabemos que estamos diante de irmãos que trazem histórias individuais quanto à forma em que se desenvolveram em suas infâncias, cujos “traumas” ou “bloqueios” poderão ser minimizados se compreendidos à luz dos ensinamentos de Jesus Cristo.

Deus em sua infinita bondade sempre proporciona condições para que possamos oferecer nosso melhor empenho em nos tornamos bons filhos D’Ele, e isso, ocorre quando aceitamos sermos agentes de transformação do próximo, transformando-nos constantemente e oferecendo a palavra e ação na direção do amor Crístico, sempre seremos os “bons espíritas” de que vos fala o Evangelho Segundo o Espiritismo, Capítulo XVII, item 4.

Eu sou vosso Irmão André Luiz

Psicografia de Elisangelis em 27.07.11

http://caridadefeamor.blogspot.com

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