terça-feira, 21 de junho de 2011

O Discipulado e a Lei!

Posted: 2011-06-21 08:44:11 UTC

Ensinamentos de I-EM-HOTEP


O Discipulado e a Lei
Antes de encontrar o Primeiro Portal, o peregrino, com alma sedenta e mente desconcertada, exasperadamente procura algo que valha a pena ser amado, que valha a pena servir.
Defronta-se com a Imutável Esfinge do Mistério. Compreende que não encontrará nenhuma ajuda fora de si mesmo. Consegue entender a Lei de desvinculação e, contudo, a sua personalidade mortal ainda anela simpatia e compreensão.
A crueldade da vida, a incerteza da hora da morte, continuam projetando sombras sobre sua
Senda. Para dissolvê-las, terá que deixar de olhar para trás.
A parte mais penosa do seu caminho é ver que, justamente aqueles aos quais procurou servir, não compreendem seu trabalho. Rebelam-se contra ele, condenando e destruindo tudo aquilo que procura fazer com tanto esforço.
Aquele que passou o Primeiro Portal deve aprender a estender a taça da compaixão a todos que dela necessitam, recusando um só gole para si, permanecendo sedento até que algum companheiro, percebendo a sua sede, também lhe dê de beber.
A mesma Lei que impede o instrutor espiritual de se defender, obriga o discípulo a resguardar tudo aquilo que seu Mestre representa e a defendê-Lo contra qualquer agressão. O discípulo que não reagir em defesa de seu Mestre, não deverá ficar surpreso ao encontrar fechado o Portal do Conhecimento.
O discípulo se eleva e decai junto com seu Mestre e, uma vez tendo-O reconhecido, não pode repudiá-LO.
O homem que quer perceber o Divino, primeiramente precisa apagar de si a própria imagem.
Entre dez mil homens, nenhum reconheceria um Mestre que estivesse em sua companhia.
Os homens costumam dizer: “Se os Iniciados existem, por que não vivem entre nós?” Não se apercebem de que a vida que levam impossibilitaria a um Iniciado permanecer entre eles.
Quando o homem purificar seus vários conceitos, criados pela personalidade inferior, convencer-se-á, por si mesmo, da existência da Loja dos Mestres.
Antes de falar sobre as obrigações para com a sociedade, a religião, a ciência e o trabalho, é preciso não esquecer o simples dever fraterno – do som da voz, do toque da mão – para com seu irmão ou sua irmã.
Transcrito de ENCONTRO ESPIRITUAL por Ismael de Almeida

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