sexta-feira, 17 de junho de 2011

Nós mandamos no nosso cérebro! Publicado em junho 17, 2011 por Claudia Michepud Rizzo

cérebro
O cérebro é, sem dúvida nenhuma, um órgão maravilhoso e misterioso… Mas costuma “pregar peças” em nós! Falo isso porque o nosso cérebro não consegue identificar a diferença entre o que é realidade e o que é imaginação. Ele não sabe o que é sonho, o que são pensamentos… Para ele, tudo é real!   Em qualquer uma dessas situações, o cérebro estimula as mesmas redes neurais. Ele simplesmente imprime o que vê (não importa se em sonho, realidade ou imaginação). E as reações do nosso corpo obedecem a essas impressões.
O texto abaixo, de Suely Bello, nos ajuda a compreender esse mecanismo.
Vamos à leitura?
“Somos capazes de vivenciar emoções maravilhosas ou apavorantes apenas por estímulo de nossos sonhos ou pensamentos. Às vezes essas emoções são tão intensas que desencadeiam mudanças fisiológicas em nosso organismo. Você nunca acordou assustado, suando ou com palpitações após um pesadelo? Já sonhou com pessoas ou lugares que lhe despertaram uma sensação muito forte de bem-estar ou prazer?
Isso ocorre porque nosso cérebro não consegue distinguir os sonhos da realidade. Desse modo, eles nos afetam como se estivéssemos vivenciando aquelas imagens na vida real. O mesmo pode ocorrer com nossos pensamentos, principalmente quando estamos excessivamente preocupados, ansiosos ou com receio de algo que está para acontecer. Então, surgem as emoções que nos despertam prazer ou nos desagradam.
Quando as emoções são prazerosas todo o nosso corpo responde como se tivéssemos sendo envolvidos por uma energia positiva muito forte. Passamos a sentir alegria, conforto e bem estar. Nos percebemos leves e bem humorados, com ânimo para resolver problemas e realizar todas as atividades que havíamos deixado de lado.
Mas se as emoções que surgem são de medo, insatisfação ou descontentamento, tudo parece que vai desabar. Nosso corpo reage a tudo isso apresentando sintomas de mal estar, dores de cabeça, estresse, dores nas costas e outras tantas formas de desconforto físico.
O que não podemos esquecer é que todas essas emoções e suas consequentes transformações reais em nosso físico surgiram apenas devido aos nossos sonhos ou pensamentos e não por acontecimentos ou fatos concretos.
Nosso pensamento, assim como nosso sonho, é algo que nos afeta, definindo afeto como todas as coisas que por alguma razão nos tocam ou mobilizam. Se nosso corpo sofre mudanças geradas apenas pelos nossos sonhos ou pensamentos, imaginem a importância de termos pensamentos positivos para a manutenção de nossa saúde.
O melhor, então, é tentar identificar quais são os aspectos de nossa vida que nos incomodam e nos levam a ter pensamentos negativos. Uma boa dica é deixar papel e caneta no criado-mudo e anotar as partes dos sonhos que conseguirmos lembrar antes de sair da cama, para que não sejam esquecidas com o passar das horas. Mais tarde, ao revermos as anotações devemos procurar entender qual é a mensagem passada pelo sonho. Caso seja algo muito abstrato, tente entender o que poderia estar simbolizado nas imagens ou nas sensações percebidas.
Outra sugestão é procurar anotar tudo aquilo que acontece ao nosso redor e que costuma desencadear sensações desagradáveis geradoras de mau humor, raiva, desânimo, preocupação, insegurança, ressentimento, tristeza, etc. Se estes sentimentos são passageiros e logo conseguimos superá-los ou esquecê-los, estamos reagindo de forma saudável e natural. Porém, se continuam nos atormentando e voltamos a pensar no assunto, chegando a perder o sono ou chorar e não conseguimos sair dessa pelo resto do dia ou da semana, aí mora o perigo. Significa que chegou a hora de refletirmos: Estaríamos insatisfeitos com o aspecto físico, profissional, social, familiar? Ou seria o aspecto espiritual que nos aflige pela busca de sentido e significado para a vida?
Em um novo momento, ao entrarmos em contato com as anotações feitas, naturalmente estaremos analisando nossas sensações e atitudes. E, quem sabe, até nos conhecendo melhor e repensando as coisas que nos afetaram para não termos os mesmos sentimentos ruins caso elas voltem a acontecer.
Sabemos que esse caminho nem sempre é fácil, por tratar-se de um processo lento, embora extremamente eficiente. Mas devemos nos esforçar para trilhá-lo.”
Garanto que vale a pena!
Aloha
Claudia Michepud Rizzo

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